Marco Aurélio e os Mistérios de Elêusis

📚 Essa frase do Imperador Marco Aurélio lembra muito a essência de uma máxima de Nostradamus, que dizia: “Passado, presente e futuro não existem. O que vale é eterno”.

✨ Quem vê o presente, vê tudo, e é por isso que é possível ver o “passado” e o “futuro” nas cartas do tarô: o tempo é uma ilusão da mente e, com as cartas, conseguimos, momentaneamente, transcender essa ilusão. 

Esse tempo linear a que estamos acostumados no dia-a-dia só existe em nossas mentes. (Já escrevi sobre a ilusão do tempo em posts anteriores, vou colocar nos stories pra quem quiser ler).

📕 A respeito de Marco Aurélio, suas máximas sobre o bem-viver, a ética e a justiça, entre outros temas fundamentais, atravessaram os séculos e permanecem atuais. 

Também gosto de lembrar que Marco Aurélio foi um dos mais ilustres participantes dos Mistérios de Elêusis, ritos de iniciação que cultuavam as deusas gregas Deméter e Perséfone. Os ritos, conduzidos por um Hierofante, foram realizados por quase 2000 anos e estavam abertos a homens e mulheres, livres ou escravos. Durante os ritos, os participantes tinham visões que baniam o medo da morte e revelavam a natureza transcendente da realidade. 

Os ritos eram secretos, porém alguns relatos que nos chegaram são impressionantes: 

📕 Sófocles disse que as pessoas poderiam ser divididas entre aquelas que tinham pisado em Elêusis e as que não tinham. 

📕 Aristóteles disse que os iniciados iam a Elêusis não para aprender algo, mas para experimentar algo. 

📕 Cícero afirmou: “Pois me parece que entre as muitas coisas excepcionais e divinas que Atenas produziu e contribuiu para a vida humana, nada é melhor do que esses Mistérios. Pois por meio deles fomos transformados de um modo de vida rude e selvagem ao estado de humanidade, e fomos civilizados. Assim como eles são chamados de iniciações, de fato aprendemos com eles os fundamentos da vida e captamos a base de não apenas como viver com alegria, mas também como morrer com uma esperança melhor.”

📕 Uma inscrição encontrada no local diz que “a morte é, para os mortais, não mais uma maldição, mas uma benção”. 

Enfim, o tema é fascinante! Quem quiser se aprofundar, vale ler “The immortality key”, de Brian Muraresku.

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