
Falar sobre o Diabo é falar sobre nossas sombras, nossos medos, nossas amarras. Toda carta tem seu lado luminoso e seu lado sombrio – mas qual é a luz nesta carta tão sombria? Bem, é “uma luz mal digerida”, na bela interpretação da escritora Adriana Lisboa, que gentilmente aceitou meu convite para enviar um texto para este blog.

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Adriana Lisboa nasceu no Rio de Janeiro. Romancista, poeta e contista, é autora, entre outros livros, dos romances Sinfonia em branco (Prêmio José Saramago), Um beijo de colombina, Rakushisha, Azul corvo (um dos livros do ano do jornal inglês The Independent), Hanói (um dos livros do ano do jornal O Globo) e Todos os santos, e dos poemas de Deriva, Parte da paisagem e Pequena música (menção honrosa do Prêmio Casa de las Américas e um dos livros do ano da revista Bravo!). Publicou também algumas obras para crianças, como Língua de trapos (prêmio de autor revelação da FNLIJ) e Um rei sem majestade. Seus livros foram traduzidos em mais de vinte países. Seus poemas e contos saíram em publicações como Modern Poetry in Translation, Granta, Asymptote e revista Casa de las Américas.
Bio presente em seu site: www.adrianalisboa.com
