A carta da Morte leva uma má fama e costuma assustar quem não está acostumado com o tarô. No entanto, ela é menos assustadora do que parece, já que raramente simboliza morte física – em geral, esta carta representa o encerramento de um ciclo ou de uma situação cujo tempo chegou naturalmente ao fim. 

Mas quais são as cartas mais difíceis do tarô? Selecionei 3 arcanos que eu não gosto de encontrar nos jogos, especialmente se for em uma posição de “futuro”.

A Torre

Entre quem estuda e lê o tarot, há praticamente um consenso de que essa é a carta mais difícil. Isso porque ela prenuncia mudanças repentinas e drásticas, a ruptura de fortalezas que construímos, mas que já não nos servem e não queremos admitir. No entanto, esse momento de ruptura pode possibilitar um profundo crescimento – e representar um momento de iluminação, até.

10 de Espadas

Essa carta prenuncia um fim, o término de uma situação. É o momento em que chegamos ao fundo do poço. No entanto, ao contrário da Torre, essa situação ocorre de maneira gradativa, não é uma surpresa absoluta, o que diminui um pouco seu impacto.

3 de Espadas

Essa é a carta que simboliza ter o coração partido, exatamente como mostra a ilustração. Embora saibamos que “há males que vêm para o bem”, no momento em que a situação se apresenta, temos de confrontar a dor, sem ainda vislumbrar a lição ou o benefício dela decorrente.

Outras cartas que merecem menção são o Oito e o Nove de Espadas. No entanto, é sempre importante lembrar que cada carta traz uma lição. Mesmo as difíceis podem trazer ensinamentos importantes. 

Além disso, vale registrar que a interpretação de cada carta depende da posição em que ela se encontra. Assim, uma Torre na casa do passado é menos intimidadora do que na casa do futuro, por exemplo.

Imagens do tarô Rider Waite  Smith, ilustrado por Pamela Colman Smith em 1909.

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